Inflação

IPCA-15: Alimentação e bebidas sobem 1,06% até agora em janeiro

Grupo contribuiu com 0,23 ponto porcentual para a taxa de 0,11% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 neste mês

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Estadão Conteúdo

Publicado em 24/01/2025 às 16:22
Houve aumentos no tomate (17,12%) e no café moído (7,07%) - Unsplash

O grupo Alimentação e bebidas teve uma elevação de 1,06% em janeiro, resultando numa contribuição de 0,23 ponto porcentual para a taxa de 0,11% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) neste mês, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 24.

A alimentação no domicílio avançou 1,10% em janeiro. Houve aumentos no tomate (17,12%) e no café moído (7,07%). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela batata-inglesa (-14,16%) e pelo leite longa vida (-2,81%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,93%. A refeição fora de casa subiu 0,96%, e o lanche avançou 0,98%, de acordo com o IBGE.

Passagens aéreas exercem a maior pressão

Os preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% em janeiro, fazendo o subitem exercer a maior pressão individual, 0,08 ponto porcentual, sobre a inflação.

O grupo Transportes passou de uma elevação de 0,46% em dezembro para uma alta de 1,01% em janeiro, uma contribuição de 0,21 ponto porcentual para a taxa do IPCA-15 deste mês.

Em janeiro, os combustíveis subiram 0,67%. Houve aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).

Aumento do transporte por ônibus no Recife

O ônibus urbano teve elevação de 0,46%. Foram apropriados reajustes nas tarifas de:

Regionalmente, o táxi aumentou 3,08% no Rio de Janeiro, em decorrência do reajuste de 7,83% a partir de 2 de janeiro. Em São Paulo, trem e metrô subiram 1,00%, devido ao reajuste de 4,00% nas passagens a partir de 6 de janeiro.

Videocast Cena Política comenta preço dos alimentos

 

Grupo Habitação recua 3,43% em janeiro

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma redução de 1,32% em dezembro para um recuo de 3,43% em janeiro, uma contribuição negativa de 0,52 ponto porcentual.

A energia elétrica residencial recuou 15,46% em janeiro, subitem de maior impacto negativo no índice do mês, -0,60 ponto porcentual.

"A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro", explicou o IBGE.

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