DINHEIRO ESQUECIDO

Último dia: veja como resgatar "dinheiro esquecido" no Banco Central

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), 63,01% dos beneficiários (cerca de 32,9 milhões de pessoas) têm até R$ 10 para receber

Cadastrado por

Emanuel Gomes

Publicado em 16/10/2024 às 9:44
Prazo para sacar "dinheiro esquecido" chega ao fim - RAPHAEL RIBEIRO/BCB

Encerra, nesta quarta-feira (16), o prazo para resgatar o seu "dinheiro esquecido" em bancos ou instituições financeiras.

A consulta e retirada dos recursos deve ser realizada exclusivamente pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central (cuidado com golpes!).

Ao total, ainda restam R$ 8,6 bilhões disponíveis para resgate.

Como resgatar o seu dinheiro esquecido?

Você deve acessar o sistema SRV com sua conta gov.br para saber como solicitar o valor ou verificar protocolos de solicitação.

Se você tem mais de R$ 100 para receber você deve ativar o duplo fator de autenticação.

Pessoas falecidas

Para consultar valores a receber dos seus entes queridos, é preciso ter em mãos o CPF do titular, ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal, além de aceitar um termo de responsabilidade.

Depois, é necessário entrar em contato com a instituição para receber informações sobre a documentação requerida.

Sistema de Valores a Receber

O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central no qual você pode consultar se você, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição e, caso tenha, saber como solicitar o valor.

O SRV foi reiniciado em março de 2023, e até o final de julho deste ano, 22.201.251 pessoas haviam resgatado valores, apenas 32,8% do total de 67.691.066 titulares incluídos na lista desde o começo do programa, em fevereiro de 2022.

No Sistema de Valores a Receber (SVR) você pode:

Dados sobre o dinheiro esquecido nos bancos:

As quantias entre R$ 10,01 e R$ 100 representam 25,32% dos correntistas (13,2 milhões de pessoas); entre R$ 100,01 e R$ 1 mil estão 9,88% (5,1 milhões de pessoas). Só 1,78% (931,8 mil pessoas) têm direito a receber mais de R$ 1 mil.

Os números consideram o total de contas, pois uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido.

A mudança na normativa para recolhimento do “dinheiro esquecido” se deve à sanção ocorrida em 16 de setembro da Lei nº 14.973/24, que trata da reoneração gradual da folha de pagamento.

Com a medida, os valores podem ficar sob domínio da União como “receita orçamentária primária” e serem considerados para fins de verificação do cumprimento da meta fiscal de déficit zero.

Isso significa que, a partir da quinta-feira (17), o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro Nacional e só será possível consultar e fazer novamente saques do “dinheiro esquecido” depois da publicação no Diário Oficial da União do segundo chamamento do Ministério da Fazenda. O prazo para a medida ainda não foi divulgado.

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