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Mudanças no Pix: Banco Central define novas regras para combater golpes; veja

As mudanças, estabelecidas pelo Banco Central, têm como objetivo combater fraudes e golpes e entrarão em vigor ainda neste ano, em 1° de novembro.

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Renato Nascimento

Publicado em 16/10/2024 às 16:59
Celular aberto na página online do Pix no site do Banco Central. - © Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Em 1° de novembro deste ano, o Pix vai receber uma série de ajustes nos mecanismos de segurança do sistema, por parte do Banco Central (BC), para combater fraudes e golpes. 

Entre as mudanças, que foram estabelecidas pela resolução BCB n° 403, está o limite de valor de transferência diário e o limite de transferências em dispositivos não cadastrados. Veja as principais mudanças abaixo.

Pix: Banco Central define novas regras para combater golpes

Uma das principais alterações é a limitação das transações via Pix para dispositivos eletrônicos não cadastrados no banco.

De acordo com a nova regra, caso o smartphone ou computador usado para acessar o Pix não estejam cadastrado no banco, o valor máximo permitido para transações será de R$ 200.

Além disso, se um cliente decidir utilizar um novo celular, o limite diário de transações vai ficar limitado a R$ 1.000 até que o dispositivo seja registrado.

O cadastro de novos dispositivos é necessário apenas para aparelhos que nunca foram usados anteriormente para iniciar transações via Pix, segundo explicou o Banco Central.

A medida visa dificultar o uso de dispositivos diferentes por golpistas, em casos de roubo de dados de login e senha dos clientes.

Os bancos devem adotar sistemas capazes de identificar transações Pix que sejam atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente, utilizando informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições bancarias vão ter que disponibilizar, em seus aplicativos ou internet banking, orientações aos clientes sobre como evitar golpes e fraudes.

Pelo menos a cada seis meses, os bancos deverão verificar se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

Dependendo do resultado, as instituições poderão encerrar o a conta desse cliente ou adotar medidas de segurança adicionais, como bloqueio cautelar de transações.

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