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Servidores do TJPE são presos por suspeita de lavagem de dinheiro e peculato

Operação Themis, da Polícia Civil, cumpre seis mandados de prisão na manhã desta quinta

Cadastrado por

Rodrigo Fernandes

Publicado em 25/04/2024 às 9:01 | Atualizado em 25/04/2024 às 10:17
Joias, relógios e bolsas importados foram adquiridos para lavagem de dinheiro, segundo a polícia - Divulgação/PCPE

A Polícia Civil de Pernambuco cumpre, na manhã desta quinta-feira (25), seis mandados de prisão contra suspeitos de praticar crimes de peculato, falsidade ideológica, comunicação falsa de crime e lavagem de dinheiro, dentro da Operação Themis. Três dos investigados são servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Os mandados são cumpridos em Recife, Gravatá e Sairé, no Agreste, Afogados da Ingazeira e Iguaraci, no Sertão pernambucano, e em uma cidade da Paraíba.

A Polícia Civil também cumpre nove mandados de busca e apreensão domiciliar. Todos foram expedidos pelo Juízo da Vara dos Crimes contra a Administração Publica e a Ordem Tributaria da Capital.

Os servidores do TJPE envolvidos na organização criminosa estariam envolvidos com falsificação e expedição indevidas de alvarás. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, dois deles já estão com decisão administrativa de demissão.

A Polícia Civil apreendeu com os investigados joias, bolsas e relógios de grife. Os alvos estão sendo levados para o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Bolsas apreendidas na Operação Themis, da Polícia Civil - Divulgação/PCPE
Joias apreendidas na Operação Themis, da Polícia Civil - Divulgação/PCPE

O TJPE disse que a Corregedoria Geral de Justiça estadual direcionou o caso à Divisão de Investigação e Apuração do TJPE assim que tomou ciência dos supostos desvios praticados pelos servidores.

"Após aprofundamento das investigações e diante de provas contundentes de ilícitos penais, articulou o direcionamento do caso ao DRACCO, objetivando representação por Medidas Cautelares de Urgência", diz a nota.

A operação foi executada por 65 policiais civis, entre agentes, escrivães e delegados, sendo assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, além do Comando de Operações e Recursos Especiais, do TJPE e da Polícia Civil da Paraíba. 

Maiores detalhes da operação serão divulgados pela Polícia Civil de Pernambuco ainda na manhã desta quinta-feira.

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