NOVO PROJETO DE LEI

Nova lei Uber: além de Lula, deputados criam novo PL com mudanças na regulamentação dos motoristas; veja

Saiba o que muda com o PL 536/24, que prevê novas regras à categoria

Cadastrado por

Fernanda Cysneiros

Publicado em 10/03/2024 às 11:41 | Atualizado em 12/03/2024 às 12:02
Veja as mudanças do novo PL que prevê a regulamentação de motoristas de aplicativos - Freepik/Agência Brasil

No último dia 4 de março, um novo Projeto de Lei (PL) foi apresentado e assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O documento prevê mudanças na regulamentação das atividades de motoristas de aplicativos. Agora, o texto segue para a análise no Congresso Nacional, por meio de um PL complementar (PLP 12/24), com urgência constitucional - ou seja, deverá ser analisado por cada casa - Câmara dos Deputados e Senado Federal - em um prazo de 45 dias.

Enquanto isso, um outro PL alternativo é apresentado por deputados, que afirmam não terem participado das discussões do texto enviado ao Congresso.

De acordo com o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Motoentregadores e Motoristas de Aplicativos, o deputado Daniel Agrobom (PL-GO), o projeto do governo não atende aos interesses dos motoristas de aplicativos.

Entenda mais a seguir.

NOVA LEI UBER

A título de comparação, o PL apresentado pelo presidente Lula (PT) prevê as seguintes mudanças para a categoria dos motoristas:

Em contrapartida, o PL dos deputados - PL 536/24 - sugere um novo cálculo para a remuneração dos trabalhadores. De acordo com o texto, o motorista deveria receber R$ 1,80 por km rodado e R$ 0,40 centavos por minuto.

Já segundo a proposta do governo, o valor por hora trabalhada (R$ 32,09) seria dividido entre:

Ou seja, essa segunda parcela não tem peso na remuneração mensal mínima de R$ 1.412.

No entanto, é importante ressaltar que ambos os projetos de lei ainda serão avaliados para serem incorporados, ou não, à legislação. Portanto, ainda não correspondem a leis.

REGULAMENTAÇÃO MOTORISTA DE APLICATIVO

De acordo com motoristas de aplicativos ouvidos na reunião da Frente Parlamentar, o PL apresentado pelo Executivo não considera o quilômetro rodado para o cálculo da remuneração, que seria "a base de trabalho" da categoria.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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