Mais de 70% dos pacientes de fibromialgia são mulheres; conheça os sintomas
A doença afeta milhões de brasileiros. Embora sem cura, tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida

Caracterizada por dores crônicas em todo o corpo, fadiga intensa e distúrbios emocionais, a fibromialgia é uma síndrome que afeta milhões de brasileiros, com destaque para as mulheres.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), cerca de 3% da população brasileira convive com a fibromialgia. Entre os pacientes diagnosticados, uma proporção alarmante de 70% a 90% são mulheres.
Embora mais comum entre o sexo feminino, a condição pode afetar homens, idosos, adolescentes e até crianças. A fibromialgia é muitas vezes cercada por preconceitos, sendo confundida com questões puramente psicológicas, devido à sua dor difusa e difícil de descrever.
Porém, especialistas alertam para a importância do reconhecimento da doença como uma condição real e que requer cuidados médicos.
Sintomas da fibromialgia
A fibromialgia se manifesta principalmente através de dores nos músculos e tendões, mas suas causas exatas ainda são desconhecidas. Entre os principais sintomas estão:
- Dores e rigidez no corpo: a dor muscular constante pode piorar com a fadiga ou esforço físico;
- Distúrbios cognitivos: dificuldade de concentração e uma sensação geral de confusão mental são comuns em quem sofre com a doença;
- Alterações gastrointestinais: problemas como refluxo, intolerância à lactose e síndrome do intestino irritável são sintomas recorrentes em quem sofre com a doença;
- Enxaquecas e dores de cabeça tensional;
Sensação de formigamento e dormência;
Segundo o ortopedista Lucas Sales de Melo, da Clifor Olinda, “os sintomas podem aumentar por estresse ambiental ou emocional, transtorno do sono, trauma, exposição à umidade ou ao frio. Experiências traumáticas, como acidentes ou estresse emocional grave também podem estar ligadas ao aparecimento das dores”.
Tratamento
O tratamento da fibromialgia visa o alívio dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida, já que a doença não tem cura. Entre as principais recomendações estão:
- Exercícios físicos;
- Dieta adequada;
- Fisioterapia;
- Medicamentos para controle pontual da dor;
- Regulação do sono;
- Psicoterapia.
Sem um tratamento adequado, a doença pode evoluir para incapacidade física e limitações funcionais. "É essencial adotar um acompanhamento médico especializado, que ajude a controlar os sintomas e permitir que o paciente tenha uma rotina mais equilibrada e saudável", explica o ortopedista.
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