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Saúde e Bem-estar

Por Cinthya Leite e equipe
DIA DE COMBATE AO CÂNCER INFANTIL

Câncer infantil: saiba quais sinais observar e os tipos mais comuns

O Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil alerta para a importância do diagnóstico precoce, com chances de cura que podem alcançar 80%

Cadastrado por

Maria Letícia Menezes

Publicado em 14/02/2025 às 14:51
Dia 15 de fevereiro marca o dia de combate ao câncer infantil. A fita amarela representa a data, que promove consicientização sobre os sinais da doença nos pequenos - Reprodução/Freepik

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta uma média de 7.930 novos casos anuais entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos.

O dia internacional de luta contra o câncer infantil é celebrado neste sábado (15), a data foi instituída em 2002, pela organização internacional que trata sobre o problema, para aumentar a conscientização sobre o câncer nas crianças.

Os tipos mais frequentes são:

Sintomas de câncer infantil

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais que os pais e responsáveis devem observar são:

"As pistas de que um câncer está se desenvolvendo podem aparecer de várias formas. Por isso a importância de o profissional de saúde estar atento e conhecer os principais tipos de câncer infantil e seus sintomas”, explica a pediatra Ana Caroline Falcão, professora da Afya Faculdade de Ciências Médicas.

A identificação tardia dos sintomas pode comprometer a realização de exames essenciais e o início imediato do tratamento.

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Causas e fatores de risco

Embora a origem do câncer infantil possa ter diversas causas, sabe-se que a doença afeta células em fase de crescimento

Diferente de muitos cânceres que acometem adultos, os hábitos de vida (como o tabagismo) não aumentam a chance de uma criança desenvolver a doença.

É raro que uma criança apresnete alterações genéticas que a deixam mais suscetível adoença.

Tratamento

Os últimos dados, colhidos em 2021 pelo Atlas de Mortalidade por Câncer, registraram 2.425 mortes por câncer infantojuvenil, sendo 1.357 meninos e 1.067 meninas.

O tratamento é baseado em protocolos que variam conforme o tipo e o estágio da doença:

 

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Tratamentos complementares

O suporte psicológico, a fisioterapia e a terapia ocupacional auxiliam na reabilitação física e emocional das crianças durante e após o tratamento.

No caso da fisioterapia, por exemplo, a atuação ocorre nas sequelas motoras causadas pelo câncer, como fraqueza muscular, perda de mobilidade e impactos no crescimento ósseo.

“No tratamento de tumores que surgem nos ossos a fisioterapia entra para restabelecer a função do paciente, pós amputação ou comprometimento do membro”, explica Tiago Bessa, fisioterapeuta e diretor da clínica Ortopedia Boa Viagem.

“São vários aspectos que são trabalhados para que essa criança volte às suas atividades cotidiana, como ir à escola e brincar”, completa o especialista.

Já o acompanhamento psicológico ajuda na adaptação à rotina de tratamento e no enfrentamento dos desafios emocionais decorrentes da doença.

Assista ao Videocast Saúde e Bem-Estar sobre câncer

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