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Nome de remédio para pré-diabetes e diabetes; veja quais são

Saiba quais os nomes dos remédios para diabetes

Por Flávio Oliveira Publicado em 25/01/2024 às 8:03

O tratamento do diabetes conta com uma variedade de medicamentos, cada um desempenhando um papel essencial no combate à doença, atuando contra a carência de insulina por meio de diferentes mecanismos.

É crucial destacar que a utilização de medicamentos deve ser estritamente sob prescrição médica, visando evitar potenciais efeitos colaterais. A automedicação, especialmente com substâncias que interferem em processos metabólicos, como os antidiabéticos, representa um risco significativo à saúde.

É importante ressaltar que a terapia para o diabetes não deve se limitar apenas ao uso de fármacos. A sinergia entre esses medicamentos, uma dieta balanceada e a prática regular de atividade física é fundamental para otimizar os resultados do tratamento. Com o acompanhamento de um endocrinologista, esses hábitos saudáveis possibilitam que os diabéticos levem uma vida normal.

Principais tipos de medicamentos para diabetes

Insulina humana e Metformina

Entre os tipos mais comuns de medicamentos para diabetes, destacam-se a insulina humana e a metformina. Representantes de grupos distintos, esses medicamentos têm formas de ação diferentes no organismo. Antes de explorar seus efeitos, é fundamental reforçar que o diabetes mellitus é um conjunto de doenças que mantêm os níveis de açúcar no sangue elevados devido à deficiência ou subaproveitamento da insulina, hormônio responsável por metabolizar as moléculas de açúcar.

Complicações do diabetes

A hiperglicemia resultante pode levar a uma série de complicações graves, como lesões na retina do olho (retinopatia diabética), comprometimento da função renal (nefropatia diabética), falhas na emissão e recebimento de estímulos pelos nervos (neuropatia diabética), graves feridas nos pés (pé diabético) e aterosclerose, aumentando o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Além disso, o diabetes aumenta as chances de infecções, devido à menor eficácia dos glóbulos brancos em quadros de hiperglicemia.

Remédios para Diabetes Tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina suficiente. Essa forma é mais comum em crianças e adultos jovens, resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico.

Insulinas sintéticas, como as de ação rápida (asparte e lispro) e de ação prolongada (glargina e NPH), são frequentemente prescritas, sendo necessário o armazenamento adequado e administração conforme a orientação médica.

Remédios para Diabetes Tipo 2

O diabetes tipo 2, predominante em cerca de 90% dos casos, envolve resistência à insulina ou aproveitamento inadequado da glicose. A terapia não costuma incluir insulina sintética, sendo utilizados diversos medicamentos antidiabéticos. Entre eles, destacam-se:

  • Biguanidas (Metformina): Aumentam a absorção de glicose por tecidos e reduzem sua produção no fígado.
  • Sulfonilureias (Glimepirida, Glipizida, Glibenclamida, Gliclazida): Aumentam a produção de insulina pelo pâncreas.
  • Meglitinidas (Repaglinida, Nateglinida): Aumentam a oferta de insulina, com efeito de curta duração.
  • Acarbose: Retarda a metabolização da glicose no intestino.
  • Glifozinas (Dapagliflozina, Canagliflozina, Empagliflozina): Aumentam a eliminação de glicose pela urina.
  • Gliptinas (Alogliptina, Linagliptina, Sitagliptina): Inibem a IDPP4, estimulando a produção de insulina.
  • Agonistas dos Receptores do GLP-1 (Liraglutida, Dulaglutida, Exenatida): Reduzem o apetite, bloqueiam a oferta de glicose pelo fígado e diminuem sua absorção no estômago e intestino.

Remédios para pré-diabetes

Quando a glicemia em jejum fica entre 100 e 126 mg/dl, caracterizando o pré-diabetes, mudanças no estilo de vida são frequentemente recomendadas. Isso inclui parar de fumar, adotar uma rotina de exercícios físicos, perder peso e diminuir o consumo de carboidratos. Em alguns casos, especialmente quando essas mudanças são desafiadoras, o uso de medicamentos de apoio, como a metformina, pode ser considerado.

Ao compreender os diferentes tipos de medicamentos e sua aplicação específica, é possível seguir uma abordagem terapêutica mais eficaz para o diabetes, personalizada conforme a origem, intensidade e impactos da doença na rotina do paciente. A avaliação de alergias e comorbidades, como a insuficiência renal, é crucial para garantir a segurança do tratamento.

A prevenção de complicações relacionadas ao diabetes envolve não apenas o uso adequado de medicamentos, mas também a adoção de um estilo de vida saudável. Mudanças na dieta, prática regular de exercícios físicos e acompanhamento médico são elementos-chave para garantir que os diabéticos possam levar uma vida normal e minimizar os riscos associados à doença.

Seguindo as orientações do profissional de saúde, é possível gerenciar o diabetes de maneira eficaz, promovendo uma qualidade de vida significativamente melhor. A busca por tratamentos inovadores, como a renovação de receitas via telemedicina, contribui para facilitar o acesso aos cuidados necessários. A prevenção e o tratamento adequado são pilares fundamentais para enfrentar o desafio do diabetes de forma eficiente.

Fonte: Morsch Telemedicina

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