LEI DE TALIÃO
O presidente Lula da Silva (PT) ameaçou com o princípio da reciprocidade, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decida elevar a taxação de produtos que o Brasil exporta para o comércio norte-americano. “Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil em taxar os produtos que são importados dos EUA", ameaçou Lula.
RESPIRANDO POR APARELHOS
Tucanos históricos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro da Saúde José Serra fizeram chegar às mãos do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, manifesto contrário à fusão com o PSD. Para eles, o “remédio” contra a extinção do partido é o lançamento de “candidaturas fortes” em 2026.
É NAMORO OU AMIZADE?
Vindo a se confirmar a premissa do alto tucanato, dando conta que o PSDB sobreviverá, dirigentes do Republicanos e do PSD já estão trocando mensagens, tendo em vista a fusão ou a federação das duas legendas.
DESCONEXÃO COM EVANGÉLICOS
O deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) saiu na frente, contra “o olhão” de Lula para os evangélicos, e já foi logo dizendo que em 2026 “o segmento religioso” não estará com a candidatura do petista. “Essa desconexão do presidente Lula e da esquerda com o setor evangélico é causada pelas pautas progressistas”, afirmou o conservador Marcos Pereira, pastor da Igreja Assembleia de Deus.
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VETO EM MASSA
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), deve levar para a reunião dos governadores uma proposta proibindo a operação de serviços de mototáxi por aplicativo, nas grandes cidades. A reunião está prevista para ocorrer em meados de fevereiro. Ibaneis Rocha quer a união dos governadores para fazerem pressão no Congresso Nacional para que deputados e senadores discutam o assunto com os gestores estaduais.
PENSE NISSO!
O ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) entrou “no sacrifício, em nome do partido”, na madrugada de 16 de fevereiro de 2005, na disputa com o pernambucano Severino Cavalcanti (1930-2020). Perdeu feio: foram 300 votos para o deputado do PP e 195 para o petista. “Sem dúvida foi a maior derrota política do governo Lula”, avaliou o cientista político Paulo Kramer.
O “rei do baixo clero”, como Severino Cavalcanti era gentilmente conhecido, impôs a derrota ao impávido conterrâneo Lula da Silva e à empáfia petista.
Logo após, foram reveladas as denúncias de compra de parlamentares, no esquema conhecido como “mensalão do PT”, e o resto a história conta sem tergiversar.
A roubalheira comeu solta. Lula não sabia de nada, mas seu “capitão”, José Dirceu (PT-SP), seu interlocutor, Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o presidente do PP, Pedro Corrêa (PE), foram cassados. Uma dezena deles foi investigada, seis renunciaram para não enfrentar o processo de perda de mandato.
20 anos depois, mesmo sendo a segunda legenda da Câmara, o PT não tem um nome de peso nem quem, como Greenhalgh, aceite ir para o sacrifício. Deve se contentar com a 1ª secretaria que será ocupada por Carlos Veras (PT-PE), na falta de traquejo político para encarar uma disputa sem ser lembrado como o partido da corrupção.
O PT pegou o gosto pelo poder e esqueceu-se de ser a legenda de lembranças de aguerridas disputadas.
Pense nisso!