Uma nova proposta no sistema de semáforos está sendo estudada nos Estados Unidos: a adição de uma quarta cor, a luz branca.
Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, essa novidade visa facilitar a comunicação entre veículos autônomos e motoristas de carros convencionais, tornando o trânsito mais eficiente e seguro em um futuro onde carros controlados por inteligência artificial (IA) se tornem mais comuns nas ruas.
O que significa a luz branca?
De acordo com os pesquisadores, a luz branca nos semáforos indicaria para os motoristas que eles devem seguir o comportamento do veículo autônomo à frente.
O professor de engenharia, Ali Hajbabaie, simplifica a intenção da nova cor “Se a luz branca estiver ativa, basta seguir o veículo à sua frente" que já estará em comunicação direta com o sistema de gerenciamento de trânsito, tomando decisões de maneira otimizada.
Se o carro autônomo parar, o motorista humano também deve parar.
Essa sinalização visa reduzir a incerteza e aumentar a eficiência no trânsito, já que os veículos inteligentes se comunicam entre si e ajustam suas trajetórias em tempo real.
Testes e potencial impacto
Embora a luz branca ainda esteja em fase de estudos e testes, os primeiros resultados são promissores.
Simulações indicam que a implementação dessa nova cor poderia reduzir os atrasos em cruzamentos em até 25%, além de aumentar a segurança tanto para motoristas quanto para pedestres.
Em alguns países, como a Espanha, essa nova tecnologia já está sendo testada.
As cores clássicas continuam
Mesmo com a possível adição da luz branca, as cores tradicionais dos semáforos – vermelho, amarelo e verde – continuarão a desempenhar seus papéis conhecidos.
O vermelho indica que o motorista deve parar, o amarelo alerta para reduzir a velocidade e o verde dá o sinal de seguir em frente.
A luz branca seria uma adição para auxiliar na integração dos veículos autônomos ao trânsito tradicional, sem substituir as regras já conhecidas por todos os motoristas.
Desafios da implementação
- Custo: A adaptação dos semáforos e a atualização dos sistemas de trânsito exigiriam um investimento significativo.
- Adaptação dos motoristas: Os motoristas humanos precisariam se adaptar a essa nova sinalização e entender o significado da luz branca.
- Integração com a infraestrutura: A integração da luz branca com a infraestrutura existente seria um processo complexo e desafiador.
- Outro ponto de atenção: A coexistência entre veículos autônomos e carros convencionais.