O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) registrou alta de 0,40% em janeiro, acelerando em relação à alta de 0,23% observada em dezembro. No entanto, desacelerou na avaliação da taxa interanual, apresentando variação de 12,73% em dezembro para 11,88% em janeiro. Em janeiro, o IGMI-R apresentou aceleração em cinco das dez cidades analisadas. Entre as regiões do País, apenas no Nordeste nenhuma cidade registrou aceleração do índice. Na capital pernambucana, o índice passou de 0,18% para -0,38%.
Nas demais regiões, ao menos uma cidade mostrou avanço em relação a dezembro. No Sudeste, duas cidades tiveram crescimento superior ao do mês anterior. No Sul, Curitiba e Porto Alegre registraram aceleração, enquanto no Centro-Oeste, Goiânia viu sua taxa subir de 0,06% para 0,13%.
MENOR VARIAÇÃO EM JANEIRO
A variação do IGMI-R em janeiro foi a menor desde o mesmo mês de 2019. Em comparação a 2024, observou-se um recuo na taxa em diversas cidades que compõem o índice, abrangendo todas as grandes regiões do país. Esse movimento indica uma desaceleração generalizada, registrada em oito das dez cidades analisadas.
A relação entre o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é evidente no gráfico, sugerindo que o INCC pode funcionar como um indicador antecedente para os movimentos do IGMI-R, embora com alguma defasagem temporal. No entanto, enquanto o INCC continua em aceleração, o IGMI-R mostra um ritmo de desaceleração.
ALUGUÉIS
Os preços dos aluguéis, medidos pelo Índice de Variação dos Aluguéis Residenciais (IVAR), continuam em desaceleração, com a variação interanual média recuando de 8,63% para 7,99%. Essa mesma tendência foi observada no Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), cuja taxa de variação caiu de 12,73% para 11,88%.
Esses números contrastam significativamente com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ainda se mantém distante dos índices do mercado imobiliário, com uma taxa interanual de 4,56% até janeiro de 2025.
Em contraste, as desacelerações do IGMI-R e do Índice de Variação dos Aluguéis Residenciais (IVAR), no acumulado de 12 meses, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), registrou nova aceleração em sua taxa interanual, que subiu de 6,34% em dezembro para 7,14% em janeiro.