Produtor de energia limpa, Nordeste quer projetos para uso na Região e não apenas exportar para Sudeste
Governadores nordestinos temem que Região seja condenada a estar apenas no discurso ambiental das empresas incentivadas e do governo federal.

Dono de um parque de geração eólica que hoje abriga 819 parques onde estão 9.152 geradores capazes de 23.946,3 megawatts, os governadores do Nordeste estão iniciando através do Fórum Nordeste, instituição política que reúne os chefes de executivos da Região uma ação mais organizada no sentido que definir ações mais efetivas junto ao Ministério das Minas e Energia e atores como a Aneel, ONS e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) relacionadas ao consumo dessa energia renovável.
Eles também querem a mesma atenção para em energia solar que sozinha agrega mais 6.950,1 megawatts de modo que as duas matrizes somam 36.073,7 megawatts se se contar o a Região gera sob os tetos de residências empresas onde os sistemas fotovoltaicos podem entregar até 5.177,3 megawatts.
Energia sobrando
É energia demais. O Brasil tem hoje 87.423,1 megawatts de capacidade de geração apenas com energia solar e eólica. Tecnicamente o Nordeste vem se constituindo nos últimos anos como um grande exportador de energia verde até porque os sistemas hidráulicos representados pelo sistema liderado pelo Rio São Francisco já exportava energia regularmente desde que o Brasil implantou o seu Sistema Interligado Nacional em 1998 com a função de gerar e transmitir energia elétrica entre as diversas regiões do país.
O fato novo é que com a adição de 30.896,4 apenas com fontes renováveis em grandes parques a Região virou uma mera exportadora uma vez que não tem consumo para toda a energia que produz. E isso começou a incomodar os governadores porque, assim como exporta grandes blocos de energia para o Sudeste, o Nordeste tem carência de linhas de transmissão para atender tanto a exportação como para chegar nos empreendimentos que deseja captar embalado no discursos de geração de energia renovável.
Energia sem uso
Isso já virou um problema depois que as empresas de energia instaladas no Nordeste tiveram cortes na geração das usinas solares e eólicas de 400 mil horas ao longo de 2024. Em 2023 já havia sido detectado o problema depois que o Operador Nacional do Sistema (ONS) ampliou os procedimentos dessa energia a partir de um apagão ocorrido em agosto de 2023 quando o Brasil foi desligado após um problema na entrada de energia eólica no Ceará.
Os governadores não gostaram nenhum quando o ONS cortou 330 mil horas (75% do total do Brasil) que atingiram especialmente Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, nesta ordem. Ou seja: os estados que hoje geram energia para o Sudeste não tem linhas para ampliar a exportação, não tem linhas para conectar seus futuros projetos e ainda sofrem com perda de receitas quando o ONS corta o recebimento. E lembram que os projetos têm forte isenção fiscal.
Falta projetos
O novo presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fontelles assumiu com a bandeira de destravar os processos que levam a realização de leilões de linhas de transmissão na Região com o discurso de que todas as articulações com os grande players internacionais de geração de hidrogênio verde está prejudicado porque hoje, efetivamente, nenhum governador pode assegurar a entrega de grandes blocos de energia nos sítios de geração de energia pela inexistência de linhas para atender essa necessidade futura.
Claro que os governadores, Elmano de Freitas (CE) , Fatima Bezerra(RN) e Jerônimo Rodrigues (BA), todos do PT, estão preocupados com a queda de ICMS que as 330 mil horas cortadas pelo ONS ano passado, uma vez que na fatura tem 20% de imposto. Mas eles e os demais não estão satisfeitos com a condição de ver nos seus estados apenas os linhões de 500 KW e 750KW sem que eles possam ter como oferecer essa energia em novos projetos.
Convencer a EPE
Rafael Fontelles que já presidiu o Confaz colegiado que reúne os secretários de Fazenda dos estados sabe que para a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) incluir leilões de novas linhas de transmissão nos planos de investimento do setor elétrico será preciso ações mais efetivas de investidores em projetos que parte da matriz hidrogênio verde.
Ele particularmente quer hidrogênio verde para fazer amônia para futuros projetos de produção de fertilizantes para sua nova fronteira agrícola na região do MATOPIBA. Raquel Lyra, de Pernambuco que mais energia para seu projeto de e-metanol em Suape, Elmano de Freitas por sua vez quer energia chegando para os projetos de hidrogênio verde em Pecém.
Sem os linhões
Assim como Fátima Bezerra (RN) e João Azevêdo (PB) que estão vendo seus estados receberem cada vez mais projetos de energia eólica e solar terem novas linhas de transmissão.
O desafio é colocar esse debate no ministério das Minas e Energia. Na verdade, mais uma vez a Região que é responsável pela produção de 82% da produção de energia renovável do país corre o risco de mais uma vez ver o bonde do desenvolvimento passar sem que seja maquinista ou nem mesmo passageiro. Ou ter no seus estados apenas as plantas de geração ligadas a linhas que entregam a geração no Sudeste.
Força das bets
Desde janeiro quando o domínio bet.br tornou-se obrigatório para casas de apostas operarem legalmente no Brasil o crescimento de acesso foi exponencial. No primeiro mês sob essa regulamentação, o domínio registrou 1,7 bilhão de acessos, consolidando-se como a segunda maior fonte de tráfego online do país, atrás apenas do Google.
Ele já figura entre as 17 fontes mais visitadas do mundo. No Brasil, o tráfego das casas de apostas legalizadas supera os acessos a sites de plataformas consolidadas, como YouTube (1,2 bi) e Instagram (0,5 bi).
Chama ainda a atenção que os acessos às bets legais são 20 vezes superior ao site do LinkedIn, que contabilizou pouco mais de 50 milhões de visitas no primeiro mês do ano. O tempo médio de permanência também impressiona: os brasileiros passaram cerca de 13 minutos em sites de apostas, ultrapassando os 10 minutos e 47 segundos registrados pelo Google, líder de acessos no Brasil.
ExpoRenováveis
Nos dias 12 e 13 de março, o Cais do Sertão, no Recife Antigo, recebe a segunda edição da ExpoRenováveis, das 14h às 22h. Promovido pela Associação Pernambucana de Energias Renováveis (Aperenováveis), o evento se consolida como um dos maiores do Brasil no setor de energias renováveis, reunindo especialistas, empresários, investidores, estudantes e gestores, além de 20 expositores, com uma programação que une palestras, congresso multidisciplinar liderado pelo empresário Rudinei Miranda que é residente da Associação Nacional de Entidades de Energias Renováveis (ANER).
Novos inadimplentes
Mantendo uma “tradição”, o Banco do Nordeste (BNB) mais uma vez está oferecendo descontos de até 80% para liquidação e até 65% para renegociação das dívidas rurais em situação de inadimplência. A medida abrange mais de 360 mil agricultores familiares. É o programa de Regularização de Dívidas e Facilitação de Acesso ao Crédito Rural da Agricultura Familiar, o Desenrola Rural, iniciado nesta semana pelo Governo Federal e coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
De acordo com a instituição financeira, 58,7 mil produtores rurais podem ser beneficiados no estado de Pernambuco. Nos últimos 20 anos, ao menos seis vezes o BNB já ofereceu esse tipo de renegociação.
Rastreabilidade
O ano de 2025 trouxe para o agro brasileiro enfrenta um novo desafio com a nova regulamentação europeia que deve entrar em vigor em 30 de dezembro de 2025. . Sete cadeias produtivas serão diretamente impactadas. São carne e couro, madeira, soja, café, cacau, óleo de palma e borracha. No Brasil, essas cadeias são fundamentais para a economia.
O EUDR (European Union Deforestation Regulation), tem novas exigências, a padronização da rastreabilidade na cadeia produtiva forneçam evidências concretas de rastreabilidade para garantir a conformidade com as novas normas ambientais. O grande problema é que as cadeias produtivas não são simples.
Navio de carro
Ele voltou. O navio cargueiro BYD EXPLORER N° 1, o primeiro de um total de oito navios do plano inicial divulgado pela BYD com 199,9 metros de comprimento e 38 metros de largura, a embarcacao tem capacidade para transportar ate 7 mil veiculos ancorou no Portocel, em Aracruz (ES), trazendo 5.524 veiculos eletricos e hibridos das famílias Dolphin, Song e Yuan. Saindo de Nigbo, na província chinesa de Zhejiang.
O novo lote de veículos vai atender o mercado pelos veículos da marca até que a fábrica de Camaçari (BA) inicie as operações. O complexo na Bahia será o maior fora da China e terá capacidade para produzir 150 mil veículos por ano na primeira etapa e até 300 mil numa segunda etapa. Foi a segunda vez que o BYD EXPLORER N° 1 veio ao Brasil. No ano passado ele atracou em Suape desembarcando 5.000 carros.
Santander USA
O Santander Universidades anuncia o lançamento do USA Summer Experience, um programa de intercâmbio gratuito em parceria com a Universidade da Pensilvânia. A iniciativa vai selecionar 90 jovens entre 18 e 30 anos para uma imersão de três semanas nos Estados Unidos, dentro do campus da instituição com os custos pagos integralmente pelo Banco.
Inclui passagens aéreas de ida e volta, hospedagem, refeições, seguro-viagem e programação social com atividades culturais. A inscrição está aberta e pode ser feita pela plataforma Santander Open Academy até 10/03/2025: https://app.santanderopenacademy.com/pt-BR/program/usa-summer-experience-2025-penn.
Vendas de Momo
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Carnaval de 2025 seja um dos mais movimentados para o comércio brasileiro, com uma expectativa de receita de R$12,03 bilhões, num crescimento de 2,1% em relação ao ano passado. Segundo a CNC ele reflete o impacto do turismo e das vendas online, que se consolidam como uma vertente essencial para o período.
licor de whisky
A Fireball, marca de licor de whisky com canela, estreia como patrocinadora oficial do Carnaval de Olinda. A marca faz sua campanha global "Shot Gelado, Memórias Quentes", apostando em experiências imersivas e ativações inusitadas para conquistar os foliões. Até o dia 10 de março, as miniaturas de Fireball poderão ser encontradas em mais de 50 lojas de conveniência da cidade e da região metropolitana.
Tecnologia de ponta
Com inauguração prevista para o segundo semestre num investimento de R$38 milhões, as obras do Concept Hospital Dia avançam na Ilha do Leite. A unidade contará com Inteligência Artificial para diagnósticos e tratamentos personalizados, ultrassom intraoperatório, câmara hiperbárica, impressão 3D para próteses e modelos anatômicos, além de laser para procedimentos médicos.