O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, anunciou que o início do ano letivo, marcado para o dia 5 de fevereiro, está mantido, apesar de denúncias de irregularidades que teriam sido deixadas pela gestão anterior.
Segundo Cabral, além de "problemas estruturais" nas escolas, foram identificadas dívidas que ultrapassam R$ 54,3 milhões. “A situação que encontramos é gravíssima. Só de dívidas com a empresa que fornece merenda escolar havia mais de R$ 25 milhões. Deixaram de contratar material de higiene e limpeza para as creches. Além de mais de 600 professores sem contrato”, denunciou o prefeito.
Segundo a gestão, os problemas também se estendem para questões estruturais. “Escolas com vazamento de corrente elétrica, infiltrações, banheiros e salas interditadas por falta de segurança, ônibus escolares rodando sem manutenção e equipamentos de segurança básicos”.
A prefeitura também afirma que renovou quase 700 contratos em caráter de urgência. Uma comissão formada por gestores ligados às secretarias de Educação e de Gestão, Administração e Fazenda Municipal está atuando na revisão dos contratos, negociação com os fornecedores e análise das medidas administrativas cabíveis para a solução dos problemas.
A coluna Enem e Educação entrou em contato com a equipe do ex-prefeito Keko do Armazém para questionar a respeito das denúncias de dívidas que ultrapassam R$ 54,3 milhões, incluindo R$ 25 milhões em merenda. A matéria será atualizada assim que houver resposta.