Os bastidores da televisão, com Flávio Ricco

Canal 1

Por Flávio Ricco
Televisão

Kantar IBOPE precisa corrigir com urgência suas deficiências na medição da TV

Não temos um sistema de medição da audiência de TV na altura do desejado ou na forma e abrangência que se deseja. Confira muito mais na Coluna de hoje

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Flávio Ricco

Publicado em 12/03/2025 às 0:00
Imagem do Elenco do remake de Vale Tudo, que tem a missão de levantar o ibope da Globo - Crédito: Globo/ Fábio Rocha

Em meio a tantas mudanças no mundo, é natural se esperar também por avanços em quase todos os outros setores.

Daquilo que é mais complicado ao mais simples, o tempo todo somos surpreendidos com novidades inesperadas: no campo automobilístico, olha só, já tem até carro andando sozinho. O uso do crachá virou coisa do passado, porque agora é reconhecimento facial. São tantas, a ponto de lembrar que, no surgimento do fax, se imaginava que nada mais avançado, um dia, pudesse vir a existir. E por aí vai, a cada momento, mais avanços e descobertas.

Porém, aqui na parte que nos toca, não temos um sistema de medição da audiência de TV na altura do desejado ou na forma e abrangência que se deseja.

Aliás, um erro de princípio. Como aferir os resultados de um mundão de pessoas como São Paulo e a Grande São Paulo com pouco mais de 1.700 aparelhos? Pouco mais de 170 ou 200, em zonas tão populosas como a Norte e Leste da cidade, são absolutamente insignificantes. E um problema que se estende e deixa mais ainda a desejar nas outras 14 regiões metropolitanas, sem dúvida, um dos mais atrasados do mundo.

Sabia que em muitos desses lugares nem people meter tem? E que é no papelzinho mesmo?!

Só no Brasil temos tanto atraso, como não divulgar relatórios nos finais de semana e feriados, maneira que também é completamente diferente da praticada lá fora.

Até pelo alto volume de dinheiro envolvido, cabe à Kantar Ibope repetir aqui o mesmo trabalho de tantos outros países, para não deixar o mercado sujeito a tamanha vulnerabilidade.

TV Tudo

Caso excepcional

A Band deixou de liberar seu elenco para programas do SBT, desde que Danilo Gentili saiu de lá. Uma bronca que já vai longe. No Teleton, por exemplo, nunca aparece ninguém.

Só que agora a Catia Fonseca acaba de ser autorizada a participar do programa da Patrícia Abravanel. Bem o caso de se perguntar: o que mudou? Ou o que tem por trás?

Imagem de Catia Fonseca - Divulgação

Merece atenção

“Apito Final”, como marca, é uma grife da Band, desde os tempos do Luciano do Valle.

Mas faltam a ele alguns cuidados que são essenciais a qualquer programa. Por exemplo, o cenário. Tem gente que aparece de costas para a câmera.

Próximo passo

Ainda da Band, todas as atenções estão voltadas para as estreias de Otaviano Costa e Galvão Bueno.

No entanto, já existe a ordem que, imediatamente após, será preciso arrumar o horário da manhã. E, talvez, o da tarde.

Precisa cuidado

São sempre frequentes, além do desejado inclusive, as trocas no jornalismo das TVs.

Algumas levadas por questão de dinheiro ou enxugamentos, outras por preferência mesmo. Considerando todas, ainda assim fica difícil entender as razões que levaram o SBT a prescindir dos trabalhos do Emerson Tchalian.

Demora um pouco

“Volte sempre”, novo humorístico do Multishow, aquele que promete não ser gritado, encerrou gravações da primeira temporada e o lançamento está previsto para junho. Lorena Comparato e Thardelly Lima também estão no elenco.

Vale esclarecer

Nunca passou pela cabeça de ninguém no SBT voltar com a “Casa dos Artistas”, nem mesmo com outro formato, que em nada lembra aquele do passado. Isso é uma coisa.

A outra é que não há por parte da sua direção, nem mesmo o desejo de usar o nome “Casa dos Artistas”.

Outra coisa

Sobre o reality show que o Boninho pretende fazer no SBT, mas que só será possível no ano que vem, trabalha-se com a ideia de um formato novo.

Pelo menos em se tratando de TV brasileira.

Muito natural

Neste seu começo na Band, “Beleza Fatal” está no “marcha soldado” – um, dois, um, dois... de audiência.

Até aí, normal. Absolutamente dentro do previsto. Engano é alguém achar que poderia, logo de cara, alcançar muito mais que isso. Televisão não funciona assim.

Imagem de Cena de Beleza Fatal - Fabio Braga/ Divulgação

Vale lembrar

Fausto Silva estava há mais de dez meses no ar com o “Faustão na Band”.

Depois de um almoço no shopping JK, uma senhora chegou perto, depois de pedir delicadamente uma selfie, perguntou: “Não tenho tem achado na Globo. O que aconteceu?”.

Necessidade

Essas e outras leva a Band e outras TVs entenderem que só os seus alto-falantes não são suficientes para alcançar um maior número de pessoas em seus lançamentos.

As campanhas devem ser bem planejadas, mais abrangentes e procurar atingir o maior número de pessoas.

Bate - Rebate

C´est fini

Não há nada decidido a respeito, mas o SBT poderá até dar uma pausa na produção de suas novelas, após “A Caverna Encantada”.

Mas isto não significa fechar horário ou interromper exibição. De qualquer maneira, decisões sobre tudo isso serão tomadas nos próximos dias.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

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