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Haddad nega taxas sobre plataformas de tecnologia caso Trump imponha tarifas ao Brasil

A informação de que o Brasil vai taxar empresas de tecnologia como resposta a tarifas dos EUA foi dada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira

Cadastrado por

Thiago Freire

Publicado em 10/02/2025 às 12:52 | Atualizado em 10/02/2025 às 15:05
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo espera decisões concretas dos EUA antes anunciar medidas - DIVULGAÇÃO

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo vai taxar empresas de tecnologia dos Estados Unidos, como Google e Instagram, caso o país aplique tarifas sobre as importações de aço e alumínio. A possível taxação brasileira foi informada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira (10).

"Não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil”, afirmou Haddad na rede social X.

O ministro disse que vai aguardar as orientações do presidente Lula e que o governo brasileiro só vai se manifestar com base em “decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos”.

Neste domingo (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que vai aplicar tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio a partir desta segunda (10). O Brasil é um dos principais fornecedores desses insumos os EUA. Até a manhã desta segunda, no entanto, nenhuma medida oficial foi anunciada pela Casa Branca.

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Possível taxa sobre empresas de tecnologia

A informação de que o Brasil pode reagir a tarifas de Trump com taxas sobre empresas de tecnologia, como as plataformas digitais Instagram, Facebook, Google e Spotify, foi dada pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.

A coluna afirma que o governo Lula deve aguarda com cautela a concretização do anúncio de Trump, mas que uma autoridade do governo teria dito que a taxação de plataformas, conhecida como “digital tax”, teria “vantagens sobre qualquer outra medida”.

Ainda segundo as informações do colunista, a medida estaria sendo discutida há vários meses e poderia ser implementada de forma "quase imediata" diante das investidas do presidente norte-americano.

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